Não me recordo da primeira vez que ouvi a história de Abraão e Isaque. Nasci em lar evangélico, então, desde os meus primeiros anos de vida, a minha educação foi feita sobre a bíblia. Posso não lembrar do meu primeiro contato com esses personagens, mas é impossível esquecer o "assombro" que sempre sinto ao ler essa passagem bíblica. Você já a conhece?
No livro de Gênesis somos convidados a conhecer a história de um homem de grande fé, amigo de Deus, justo! O nome dele? Abraão. Você não precisa conhecer muito a bíblia para saber o nome desse homem, já que o seu exemplo de vida cristã sobreviveu a todos esses séculos e continua extremamente atual e proveitoso para nós.
Entretanto, apesar de estarmos no capítulo 22, essa história começou muito antes
Isaque, conhecido como "Filho da Promessa", foi um milagre de Deus, a resposta de uma promessa que o Senhor fez a Abraão. Ele já estava em sua velhice, bem como a sua mulher, Sara. Ambos desejavam muito gerar um filho, mas pela lógica humana não seria mais possível. Com a idade que estava, Sara não produzia mais óvulos! Aos olhos humanos, era impossível que ela engravidasse. E ainda que isso viesse a acontecer, como ela sustentaria o peso de uma gravidez e teria saúde para dar a luz àquele bebê?
Porém, Deus não faz nada pela lógica humana, não é? O impossível aconteceu. Abraão tinha 100 anos e Sara tinha 90 quando o menino Isaque nasceu. (Se você quiser conhecer um pouco mais sobre ele, clique nesse post: [Crianças da Bíblia] Isaque – O Filho da Promessa por Pr. Lawrence Bilkes.) E não precisamos dizer que ele se tornou o "xodó" da casa, apesar da existência do meio-irmão Ismael. Eu imagino o cuidado que Abraão e Sara dedicava àquele filho amado.
Daí você percebe a dimensão do pedido que Deus fez a Abraão:
Você consegue imaginar-se no lugar de Abraão? A bíblia não relata a idade exata de Isaque quando esse episódio aconteceu, mas estudiosos presumem que ele estava em sua adolescência/juventude. Isso nos mostra que Abraão não teve assim tanto tempo para conhecer o seu filho, ainda não o vira se tornando um homem, ou conquistando seus sonhos e se realizando na vida.
O pedido que Deus fez pode ser tomado como cruel. Porque Ele desejaria que Abraão sacrificasse algo tão amado? Poderia ter pedido qualquer coisa! Um carneiro, uma ovelha, uma pomba, um rebanho...mas Deus pediu algo que lhe era muito amado, e Deus sabia disso: "...Isaque, a quem amas". Mas temos a resposta no início do primeiro versículo que citei acima.
"Pôs Deus Abraão à prova"
Eu não sei vocês, mas a palavra prova sempre me deu arrepios. Não só por me fazer lembrar das provas que os professores seculares preparam para nós, mas principalmente pelas provas que o Mestre dos Mestres nos proporciona. Obviamente, cada uma tem um propósito diferente em sua realização.
Há uma tradução da bíblia que diz "experimentou Deus a Abraão". Uma das definições do dicionário Priberam para o verbo experimentar é "verificar por meio de experiência". Algo como verificar a fé de Abraão, provar até onde ele iria pelo seu Deus.
Mas...provar a quem? Deus é onisciente, Ele sabia exatamente o que Abraão ia fazer, que não negaria seu único filho a quem o deu de presente. Isso me faz lembrar de uma frase que já ouvi em uma pregação. Muitas vezes Deus nos põe à prova para que nós nos conheçamos. Nesse caso, para que saibamos até onde vai a nossa fidelidade a Ele, do que abriríamos mão por Ele.
Falando nisso, eu escrevi um texto há algum tempo, "Do que você abdicaria por Ele?". Lemos muitas vezes a história de Abraão com um certo distanciamento. Porquê? Olhamos para os personagens bíblicos como os heróis que existiram apenas uma vez na terra. Não nos apercebemos de que eles sofreram as mesmas tentações que nós, tiveram que enfrentar desafios, assim como nós. Porém, nos julgamos incapazes de nos sacrificarmos pela obra como eles fizeram.
Deus nos põe à prova para que conheçamos o que realmente há em nosso coração.
Entregando o seu Isaque
Pode ser qualquer coisa, o seu Isaque. A palavra chave é: algo que amamos muito. Pode ser um trabalho, um curso superior, uma viagem, uma amizade ou um relacionamento. Jesus é bem enfático quando afirma em Mateus.16:24 : "Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me."
Negar-se a si mesmo. Nossa, isso é muito, muito difícil. Renúncia é uma palavra que não costuma estar em nosso vocabulário. Lembro-me de uma conversa que tive com um amigo, certa vez. Estávamos falando sobre a dificuldade de compreendermos e aceitarmos a renúncia. Em uma de suas falas ele disse: "Eu me pergunto o que Deus pediria que eu abrisse mão." Isso me deu muito no que pensar. Aquela pergunta martelou a minha mente por um bom tempo. Afinal, quem nunca teve que renunciar a algo que amava muito para que Deus fizesse algo maior? Para que a vontade dEle fosse feita e o Seu nome glorificado?
Inconscientemente, a primeira resposta que damos a essa pergunta é: "Deus, tudo menos tal coisa"; "Peça que eu abra mão de tudo, menos daquele sonho". Mas o fato é que não sabemos de que forma Deus quer agir em nossas vidas, a única certeza é que Ele sempre fará o melhor e de forma perfeita. E claro, que ficaremos felizes no final.
Secretamente queremos crer que Deus nunca nos pediria para abrir mão de algum plano. Outras vezes, nós já sabemos que devemos sacrificar tal área da vida, ou tal escolha, por Ele, mas relutamos em entregar-lhe o nosso Isaque.
O que mais me impressiona nessa passagem que estamos estudando hoje é a reação de Abraão. Veja se você acompanha o meu raciocínio:
Você viu? Aquele "pequeno" detalhe que pode ter passado despercebido ainda está lá. Leia mais uma vez.
Coloquei os dois versículos separados para que você analisasse bem a transição entre os dois. Deus fez um pedido a Abraão, ponto. Esse é o versículo dois. Em seguida, vem a reação de Abraão, que nos surpreende de forma majestosa.
Você não vê Abraão sair batendo os pés, reclamando ou se queixando do "pedido absurdo" que acabara de ser feito. Ele não esperneia, não rasga as vestes ou puxa os cabelos. Muito pelo contrário, ele se levanta pela madrugada, prepara o jumento, chama os servos ainda sonolentos, acorda Isaque, racha lenha para o holocausto e segue prontamente para o lugar que Deus indicou. Leia tudo isso em um fôlego só. Ele andou por mais de três dias!
Três dias dá para pensar bastante nas consequências dos nossos atos, não acha? Eu fico pensando no que estaria passando na mente de Abraão naquele momento. Não tiro o mérito de Isaque, que também se comportou de forma exemplar. Mas nosso foco hoje é o pai, que sofreria com a perda e teria que conviver com o fato de que seu único filho morrera por suas mãos.
Ainda assim, isso não o demoveu de sua tarefa. Um dos exemplos mais incríveis de renúncia.
Gestando um sonho
Eu imagino os meus sonhos como uma gestação. Não sei se compreendem o meu raciocínio. Já vi alguns pregadores dizerem que quando Deus nos faz uma promessa, há um tempo de "gestação", em que aguardamos o nascimento dessa promessa, o cumprimento dela em nossa vida. Eu penso nos meus sonhos de forma semelhante.
Quando estamos desejando algo, e pedimos a Deus, arquitetamos tudo nos mínimos detalhes. Pensamos em todas as probabilidades, nos meios para alcançarmos aquele sonho e nos sacrifícios que faremos afim de que aquele sonho se torne real. Trocando em miúdos, passamos por uma gestação do sonho.
Entretanto, nem todos os sonhos que gestamos chegam a se realizar. Lá está a pequena palavra que gostamos de ignorar, renúncia. Muitas vezes nos revoltamos porque planejamos tudo nos mínimos detalhes, e imaginamos todos os cenários possíveis...mas no final, Deus pediu que levássemos nosso Isaque para o altar do sacrifício.
Mas deixa eu te dizer uma coisa. Nos meus poucos vinte e dois anos aprendi muita coisa com Deus, e uma delas faço questão de repetir com alguma frequência. Tudo o que colocamos no altar em sacrifício trará uma recompensa inimaginável no futuro. Sim, foi isso mesmo que você leu,
Nenhum sacrifício que fazemos por Deus é em vão.
Viver com esta certeza em nossos corações é a chave para aceitar passivamente os planos de Deus para as nossas vidas. Eu não sei se Deus já te pediu para abrir mão de algo, ou se você está neste momento "lutando" com Deus por causa de um pedido que Ele te fez. Mas você precisa saber que priorizar a vontade de Deus será a decisão mais acertada que você tomará em toda a sua vida. Sem ônus, sem arrependimentos.
Quando Deus pedir o seu Isaque, se levante pela madrugada, pegue a sua bíblia, afaste o sono, prepare o seu sacrifício e o entregue a Deus. Sem restrições, sem hesitar. Após isso, sente-se tranquilamente, e assista Deus prover tudo o que você precisa.
Entretanto, apesar de estarmos no capítulo 22, essa história começou muito antes
Isaque, conhecido como "Filho da Promessa", foi um milagre de Deus, a resposta de uma promessa que o Senhor fez a Abraão. Ele já estava em sua velhice, bem como a sua mulher, Sara. Ambos desejavam muito gerar um filho, mas pela lógica humana não seria mais possível. Com a idade que estava, Sara não produzia mais óvulos! Aos olhos humanos, era impossível que ela engravidasse. E ainda que isso viesse a acontecer, como ela sustentaria o peso de uma gravidez e teria saúde para dar a luz àquele bebê?
Porém, Deus não faz nada pela lógica humana, não é? O impossível aconteceu. Abraão tinha 100 anos e Sara tinha 90 quando o menino Isaque nasceu. (Se você quiser conhecer um pouco mais sobre ele, clique nesse post: [Crianças da Bíblia] Isaque – O Filho da Promessa por Pr. Lawrence Bilkes.) E não precisamos dizer que ele se tornou o "xodó" da casa, apesar da existência do meio-irmão Ismael. Eu imagino o cuidado que Abraão e Sara dedicava àquele filho amado.
Daí você percebe a dimensão do pedido que Deus fez a Abraão:
"Depois dessas coisas, pôs Deus Abraão à prova e lhe disse: Abraão! Este lhe respondeu: Eis-me aqui! Acrescentou Deus: Toma teu filho, teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá; oferece-o ali em holocausto, sobre um dos montes, que eu te mostrarei." (Gênesis. 22:1,2)
Você consegue imaginar-se no lugar de Abraão? A bíblia não relata a idade exata de Isaque quando esse episódio aconteceu, mas estudiosos presumem que ele estava em sua adolescência/juventude. Isso nos mostra que Abraão não teve assim tanto tempo para conhecer o seu filho, ainda não o vira se tornando um homem, ou conquistando seus sonhos e se realizando na vida.
O pedido que Deus fez pode ser tomado como cruel. Porque Ele desejaria que Abraão sacrificasse algo tão amado? Poderia ter pedido qualquer coisa! Um carneiro, uma ovelha, uma pomba, um rebanho...mas Deus pediu algo que lhe era muito amado, e Deus sabia disso: "...Isaque, a quem amas". Mas temos a resposta no início do primeiro versículo que citei acima.
"Pôs Deus Abraão à prova"
Eu não sei vocês, mas a palavra prova sempre me deu arrepios. Não só por me fazer lembrar das provas que os professores seculares preparam para nós, mas principalmente pelas provas que o Mestre dos Mestres nos proporciona. Obviamente, cada uma tem um propósito diferente em sua realização.
Há uma tradução da bíblia que diz "experimentou Deus a Abraão". Uma das definições do dicionário Priberam para o verbo experimentar é "verificar por meio de experiência". Algo como verificar a fé de Abraão, provar até onde ele iria pelo seu Deus.
Mas...provar a quem? Deus é onisciente, Ele sabia exatamente o que Abraão ia fazer, que não negaria seu único filho a quem o deu de presente. Isso me faz lembrar de uma frase que já ouvi em uma pregação. Muitas vezes Deus nos põe à prova para que nós nos conheçamos. Nesse caso, para que saibamos até onde vai a nossa fidelidade a Ele, do que abriríamos mão por Ele.
Falando nisso, eu escrevi um texto há algum tempo, "Do que você abdicaria por Ele?". Lemos muitas vezes a história de Abraão com um certo distanciamento. Porquê? Olhamos para os personagens bíblicos como os heróis que existiram apenas uma vez na terra. Não nos apercebemos de que eles sofreram as mesmas tentações que nós, tiveram que enfrentar desafios, assim como nós. Porém, nos julgamos incapazes de nos sacrificarmos pela obra como eles fizeram.
Deus nos põe à prova para que conheçamos o que realmente há em nosso coração.
Entregando o seu Isaque
Pode ser qualquer coisa, o seu Isaque. A palavra chave é: algo que amamos muito. Pode ser um trabalho, um curso superior, uma viagem, uma amizade ou um relacionamento. Jesus é bem enfático quando afirma em Mateus.16:24 : "Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me."
Negar-se a si mesmo. Nossa, isso é muito, muito difícil. Renúncia é uma palavra que não costuma estar em nosso vocabulário. Lembro-me de uma conversa que tive com um amigo, certa vez. Estávamos falando sobre a dificuldade de compreendermos e aceitarmos a renúncia. Em uma de suas falas ele disse: "Eu me pergunto o que Deus pediria que eu abrisse mão." Isso me deu muito no que pensar. Aquela pergunta martelou a minha mente por um bom tempo. Afinal, quem nunca teve que renunciar a algo que amava muito para que Deus fizesse algo maior? Para que a vontade dEle fosse feita e o Seu nome glorificado?
Inconscientemente, a primeira resposta que damos a essa pergunta é: "Deus, tudo menos tal coisa"; "Peça que eu abra mão de tudo, menos daquele sonho". Mas o fato é que não sabemos de que forma Deus quer agir em nossas vidas, a única certeza é que Ele sempre fará o melhor e de forma perfeita. E claro, que ficaremos felizes no final.
Secretamente queremos crer que Deus nunca nos pediria para abrir mão de algum plano. Outras vezes, nós já sabemos que devemos sacrificar tal área da vida, ou tal escolha, por Ele, mas relutamos em entregar-lhe o nosso Isaque.
O que mais me impressiona nessa passagem que estamos estudando hoje é a reação de Abraão. Veja se você acompanha o meu raciocínio:
"Acrescentou Deus: Toma teu filho, teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá; oferece-o ali em holocausto, sobre um dos montes, que eu te mostrarei." (Gn. 22:2)
"Levantou-se, pois, Abraão de madrugada e, tendo preparado o seu jumento, tomou consigo dois dos seus servos e a Isaque, seu filho; rachou lenha para o holocausto e foi para o lugar que Deus lhe havia indicado." (v3)
Você viu? Aquele "pequeno" detalhe que pode ter passado despercebido ainda está lá. Leia mais uma vez.
Coloquei os dois versículos separados para que você analisasse bem a transição entre os dois. Deus fez um pedido a Abraão, ponto. Esse é o versículo dois. Em seguida, vem a reação de Abraão, que nos surpreende de forma majestosa.
Você não vê Abraão sair batendo os pés, reclamando ou se queixando do "pedido absurdo" que acabara de ser feito. Ele não esperneia, não rasga as vestes ou puxa os cabelos. Muito pelo contrário, ele se levanta pela madrugada, prepara o jumento, chama os servos ainda sonolentos, acorda Isaque, racha lenha para o holocausto e segue prontamente para o lugar que Deus indicou. Leia tudo isso em um fôlego só. Ele andou por mais de três dias!
Três dias dá para pensar bastante nas consequências dos nossos atos, não acha? Eu fico pensando no que estaria passando na mente de Abraão naquele momento. Não tiro o mérito de Isaque, que também se comportou de forma exemplar. Mas nosso foco hoje é o pai, que sofreria com a perda e teria que conviver com o fato de que seu único filho morrera por suas mãos.
Ainda assim, isso não o demoveu de sua tarefa. Um dos exemplos mais incríveis de renúncia.
Gestando um sonho
Eu imagino os meus sonhos como uma gestação. Não sei se compreendem o meu raciocínio. Já vi alguns pregadores dizerem que quando Deus nos faz uma promessa, há um tempo de "gestação", em que aguardamos o nascimento dessa promessa, o cumprimento dela em nossa vida. Eu penso nos meus sonhos de forma semelhante.
Quando estamos desejando algo, e pedimos a Deus, arquitetamos tudo nos mínimos detalhes. Pensamos em todas as probabilidades, nos meios para alcançarmos aquele sonho e nos sacrifícios que faremos afim de que aquele sonho se torne real. Trocando em miúdos, passamos por uma gestação do sonho.
Entretanto, nem todos os sonhos que gestamos chegam a se realizar. Lá está a pequena palavra que gostamos de ignorar, renúncia. Muitas vezes nos revoltamos porque planejamos tudo nos mínimos detalhes, e imaginamos todos os cenários possíveis...mas no final, Deus pediu que levássemos nosso Isaque para o altar do sacrifício.
Mas deixa eu te dizer uma coisa. Nos meus poucos vinte e dois anos aprendi muita coisa com Deus, e uma delas faço questão de repetir com alguma frequência. Tudo o que colocamos no altar em sacrifício trará uma recompensa inimaginável no futuro. Sim, foi isso mesmo que você leu,
Nenhum sacrifício que fazemos por Deus é em vão.
Viver com esta certeza em nossos corações é a chave para aceitar passivamente os planos de Deus para as nossas vidas. Eu não sei se Deus já te pediu para abrir mão de algo, ou se você está neste momento "lutando" com Deus por causa de um pedido que Ele te fez. Mas você precisa saber que priorizar a vontade de Deus será a decisão mais acertada que você tomará em toda a sua vida. Sem ônus, sem arrependimentos.
Quando Deus pedir o seu Isaque, se levante pela madrugada, pegue a sua bíblia, afaste o sono, prepare o seu sacrifício e o entregue a Deus. Sem restrições, sem hesitar. Após isso, sente-se tranquilamente, e assista Deus prover tudo o que você precisa.
Que texto!❤
ResponderEliminarEspero ansiosamente o livro. Hahah
Kkkk ♥
EliminarQuem sabe?
Deu sabe.. 🙏
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