13 fevereiro 2017

Uma noite sem estrelas



Enfim, chega a minha hora de relaxar. Ligo o aplicativo de música online e fecho os olhos, procurando mentalmente um tema especialmente desafiador, mas indubitavelmente, criativo e interessante para ser descrito. Às vezes nem preciso disso, porque já surge do nada, como uma flor desabrochando. Outras vezes prende-se com força e não demostra querer se soltar.

O sono quer levar a melhor, e me afastar dessa empreitada, escrever mais um texto que tocará o coração de algumas pessoas, e fará o meu ainda mais feliz, por colocar um pouco de toda essa explosão de sentimentos que é o meu ser, no papel, na realidade. Afinal, somos todos feitos de muitas sensações, ansiedades, receios e anseios. Talvez uns mais que outros, mas sempre uma cota "decente" de cada.

A madrugada desponta, lentamente, estendendo seus dedos gelados e rosados pelo horizonte afora. Ainda assim, a inspiração parece ter me deixado aqui mesmo, olhando para uma tela em branco, enquanto um cursor pisca, como se estivesse rindo de mim, uma pobre escritora sem palavras. Hilário.

Parece amarga cada palavra que lês? Esse é mais um detalhe textual que preciso discutir um dia desses com as minhas estrelas. (As do céu, não as da terra.) Raramente somos interpretados exatamente como desejamos ser. Por vezes isso é bom, se é! Interprete essa minha última afirmação como bem desejar, é um direito que te concedo agora mesmo. Mas sinto que às vezes letras não conseguem realmente escrever, descrever e transcrever o que nos vai na alma.

Dizem que o silêncio consegue ser mais expressivo do que meia dúzia de palavras que por vezes se resumem a nada, se juntas e aglutinadas. Pra já é meu silêncio que permanece, cauteloso, apesar de gritante.

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