Você já se viu no meio de uma confusão à mão armada? Bem, até hoje eu tinha um histórico de boas lembranças em transportes públicos, e em lugares públicos, em geral. Mas aí está o detalhe, isso foi até hoje. Minha rotina é mais ou menos imutável, frequento metrôs e ônibus diariamente; excetuando os vagões lotados e o calor de outro mundo, que não é nada anormal por aqui, a vida costuma seguir tranquila.
Seguindo o meu roteiro diário, hoje entrei em um metrô, com o objetivo de chegar em casa, obviamente. Esperava uma viagem relativamente calma. De repente, alguém falou que estava acontecendo uma confusão do lado de fora do metrô. Foi o bastante para muitas senhoras, e jovens nervosas, começarem a sentir-se mal. Até então eu estava completamente por fora do que estava acontecendo. Sou uma pessoa bastante calma para confusões em geral, por isso fiquei bem curiosa para saber o que se passava, mas não ousei sair do veículo, não perderia minha hora de chegar em casa, mesmo que isso me fizesse perder toda a ação.
Seguindo o meu roteiro diário, hoje entrei em um metrô, com o objetivo de chegar em casa, obviamente. Esperava uma viagem relativamente calma. De repente, alguém falou que estava acontecendo uma confusão do lado de fora do metrô. Foi o bastante para muitas senhoras, e jovens nervosas, começarem a sentir-se mal. Até então eu estava completamente por fora do que estava acontecendo. Sou uma pessoa bastante calma para confusões em geral, por isso fiquei bem curiosa para saber o que se passava, mas não ousei sair do veículo, não perderia minha hora de chegar em casa, mesmo que isso me fizesse perder toda a ação.
Me chamem de estranha, mas meu sangue só entende a linguagem do jornalista intrépido. Desde os primeiros momentos em que manifestei o meu desejo de seguir essa profissão, enfatizava que gostaria de estar presente em grandes conflitos mundiais e tal. Entendam, não é uma forma sádica de pedir a morte mais cedo, mas simplesmente aquela adrenalina de não saber o que vai acontecer à seguir. Mas prezo muito pela minha vida.
Era esse sangue aventureiro que corria nas minhas veias a mil por hora quando a confusão mudou-se para os vagões do metrô. Nossa, aí é que tudo virou de pernas para o ar. Com mãos trementes, uma moça chorava ao telefone, implorando a alguém que, por favor, fosse buscá-la no metrô porque algo muito sério estava acontecendo. Na minha calma extremamente anormal, imaginei como a tal pessoa receberia essa notícia. A verdade é que ela nunca teria tempo de chegar ali e buscá-la, tudo estava acontecendo muito rápido, o segredo era manter a respiração em ordem e tentar manter-se distante da confusão.
Foi aí que uma multidão de pessoas começou a correr, desordenada pelos vagões, correndo de quem? Olhei, meio que fora do mundo, para a minha esquerda, e vi um cidadão (vamos chamá-lo assim), com um mega facão branco nas mãos. Subitamente me dei conta de que estava em perigo. Mas, não querendo fazer movimentos bruscos e ficar visível para o senhor, que claramente estava uma máscara de ira mortal, fiquei quietinha no meu lugar, e em espírito, confiei minha segurança a Deus.
Vejam só, o que eu poderia fazer? Se saísse, seria um alvo fácil de qualquer um que aproveitasse para fazer um arrastão; se corresse, ficaria cara a cara com a arma branca, que parecia bem amolada. Deus sempre foi a minha única certeza, talvez tenha sido essa a razão da minha paz, era a única que não estava chorando ou com as mãos tremendo. Era mais um conflito interno, uma conversa direta com o Pai do céu, o único que poderia me livrar de qualquer fatalidade, ali.
Dentro daquele metrô havia um clima pesado de medo, terror! Um homem passou correndo, com o rosto e o corpo completamente ensanguentados. Ali não havia religiões, só vozes que se uniam pedindo a Deus (quer acreditassem, ou não), que os protegesse.
Confesso que, vendo aquela moça ligando para o pai, pensei em ligar para o meu. Mas o que diria? "Papai, tem um homem com um facão correndo atrás de um homem sangrando aqui no metrô, vem me buscar!". Não tenho dúvidas de que ele viria o mais rápido que pudesse, isso se a pressão não baixasse de vez, uma arritmia cardíaca provocasse algum sintoma maior, e acabasse em uma situação pior que a minha. Isso me fez esperar o fim da algazarra para seguir meu caminho para casa.
O meu sangue frio não era mérito meu, de forma alguma. Eu estava completamente em paz, com Deus. Em nenhum momento me desesperei, porque sentia que Deus estava bem do meu lado, me protegendo. Mesmo quando o homem perseguido foi lançado contra mim e outras pessoas, eu simplesmente sabia que aquele não era meu momento.
Esse acontecimento fortaleceu uma certeza em mim. Deus é o único que pode nos proteger, integralmente, de toda e qualquer situação que atravesse o nosso caminho, Ele realmente cuida de nós. Por vezes achamos que estamos sós no mundo, e que não temos valor algum, mas...como é possível passar por tantos livramentos, e não admitir que existe um Deus?
Saí daquele vagão sorrindo sozinha, repetindo o maior número vezes possível por minuto: "Te agradeço, Deus."
Agora, contando à minha família, recordo que cheguei a ter um sonho com essa mesma cena. Definitivamente, Deus cuida. Sempre que sair de casa, faça um oração; sempre que chegar são e salvo, ore em agradecimento. Mesmo quando não vemos, Ele cuida.
Dentro daquele metrô havia um clima pesado de medo, terror! Um homem passou correndo, com o rosto e o corpo completamente ensanguentados. Ali não havia religiões, só vozes que se uniam pedindo a Deus (quer acreditassem, ou não), que os protegesse.
Confesso que, vendo aquela moça ligando para o pai, pensei em ligar para o meu. Mas o que diria? "Papai, tem um homem com um facão correndo atrás de um homem sangrando aqui no metrô, vem me buscar!". Não tenho dúvidas de que ele viria o mais rápido que pudesse, isso se a pressão não baixasse de vez, uma arritmia cardíaca provocasse algum sintoma maior, e acabasse em uma situação pior que a minha. Isso me fez esperar o fim da algazarra para seguir meu caminho para casa.
O meu sangue frio não era mérito meu, de forma alguma. Eu estava completamente em paz, com Deus. Em nenhum momento me desesperei, porque sentia que Deus estava bem do meu lado, me protegendo. Mesmo quando o homem perseguido foi lançado contra mim e outras pessoas, eu simplesmente sabia que aquele não era meu momento.
Esse acontecimento fortaleceu uma certeza em mim. Deus é o único que pode nos proteger, integralmente, de toda e qualquer situação que atravesse o nosso caminho, Ele realmente cuida de nós. Por vezes achamos que estamos sós no mundo, e que não temos valor algum, mas...como é possível passar por tantos livramentos, e não admitir que existe um Deus?
Saí daquele vagão sorrindo sozinha, repetindo o maior número vezes possível por minuto: "Te agradeço, Deus."
Agora, contando à minha família, recordo que cheguei a ter um sonho com essa mesma cena. Definitivamente, Deus cuida. Sempre que sair de casa, faça um oração; sempre que chegar são e salvo, ore em agradecimento. Mesmo quando não vemos, Ele cuida.
Amém! Glória a Deus. Tenho experimentado, na pele, o cuidado de Deus!! Ele é Tremendo❤
ResponderEliminarÉ mesmo, irmã Kézia! ♥
EliminarSão momentos como esse que colocamos a certeza da nossa salvação à prova e particularmente, quando conseguimos superar esses desafios a nossa fé fica extremamente fortalecida.
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