16 janeiro 2017

Volta e meia, as palavras fogem..



Ainda estou à procura do meu lugar no mundo. Aquele lugar que você chama de seu, e que tem a sua cara! Não se trata de casa, emprego ou algo palpável, mas acho que é dentro de você mesmo. Por vezes penso ser um estado de espírito, sentir-se completa o suficiente para dizer que nada mais poderia ser acrescentado. Não devemos ser completos antes de qualquer outra coisa?

Caminho com a cabeça na lua e pensamentos ao vento, tentando entender o que deixei cair por esses dias. Conhecendo-me como vocês me conhecem, podem deduzir que tal objeto não seja realmente um objeto, mas um conceito abstrato. Sinto que tenho perdido as palavras mais vezes do que julgaria saudável. Por vezes as encontro, e guardo em uma caixinha, bem presa ao coração, na tentativa de que se multipliquem e virem rotina.

Mas a poesia tem se afastado um pouco dos meus olhos, não se deixam ser feitas reféns dos meus pensamentos e dedos ágeis no teclado. É como ter faca e queijo, mas não se lembrar de como cortar.

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