Sempre fui apaixonada pelo silêncio, pela natureza, pelo céu. Deitei-me na madeira clara e úmida, com os olhos fechados. Respirei fundo e fiquei ali. Parada. Ouvindo o som dos meus batimentos cardíacos. Ouvindo tudo e nada ao mesmo tempo.
"Desculpa, não consigo ficar em silêncio por tanto tempo. No que está pensando?"
Ele fala. E a sua voz é como o pulsar das águas abaixo de nossos pés. Não fria, mas calma.
"Ei...vai me deixar no vácuo mesmo? Está preparada para enfrentar a arma secreta?"
Mantenho o silêncio. Por experiência própria eu já sei qual é a arma secreta. Mas estou em um clima tão preguiçoso que minha mandíbula mal se mexe para pronunciar um protesto. Deixo-me ficar quietinha.
"Okay, foi você quem pediu..."
A calmaria do mar alto é interrompida pelo meu grito de susto e uma 'rajada' de gargalhadas. Como eu disse, já estou acostumada à "arma secreta", cócegas, mas sempre sou pêga desprevenida. Me rendo, levantando a mão direita, pedindo trégua. Lágrimas já escorrem dos meus olhos e meu estômago está um pouco revirado após a pequena guerra.
O silêncio volta a reinar, mas agora estamos sentados, lado a lado, olhando o horizonte. Então, ele fala.
"Você já parou para pensar em tudo o que nos aconteceu até esse momento? Quer dizer, eu nunca cheguei realmente a te procurar, nem você me procurou. Mas tudo aconteceu de forma tão perfeita..."
Era uma pergunta retórica. Olho para as nuvens, no céu azul, e percebo que sou a mulher mais feliz deste mundo. Sim, não foram poucas as vezes que a desistência insistiu em querer me derrubar. Mas, com a ajuda de Deus, lutei com cada músculo de meu corpo, com cada gota de sangue, a cada minuto que me era apresentado.
'A recompensa dos fiéis não é brincadeira', pensei. Me sinto realizada. Eu, ele e toda essa grandeza que Deus criou, o que me faz entender que Ele também está aqui, do nosso lado.
"Desculpa, não consigo ficar em silêncio por tanto tempo. No que está pensando?"
Ele fala. E a sua voz é como o pulsar das águas abaixo de nossos pés. Não fria, mas calma.
"Ei...vai me deixar no vácuo mesmo? Está preparada para enfrentar a arma secreta?"
Mantenho o silêncio. Por experiência própria eu já sei qual é a arma secreta. Mas estou em um clima tão preguiçoso que minha mandíbula mal se mexe para pronunciar um protesto. Deixo-me ficar quietinha.
"Okay, foi você quem pediu..."
A calmaria do mar alto é interrompida pelo meu grito de susto e uma 'rajada' de gargalhadas. Como eu disse, já estou acostumada à "arma secreta", cócegas, mas sempre sou pêga desprevenida. Me rendo, levantando a mão direita, pedindo trégua. Lágrimas já escorrem dos meus olhos e meu estômago está um pouco revirado após a pequena guerra.
O silêncio volta a reinar, mas agora estamos sentados, lado a lado, olhando o horizonte. Então, ele fala.
"Você já parou para pensar em tudo o que nos aconteceu até esse momento? Quer dizer, eu nunca cheguei realmente a te procurar, nem você me procurou. Mas tudo aconteceu de forma tão perfeita..."
Era uma pergunta retórica. Olho para as nuvens, no céu azul, e percebo que sou a mulher mais feliz deste mundo. Sim, não foram poucas as vezes que a desistência insistiu em querer me derrubar. Mas, com a ajuda de Deus, lutei com cada músculo de meu corpo, com cada gota de sangue, a cada minuto que me era apresentado.
'A recompensa dos fiéis não é brincadeira', pensei. Me sinto realizada. Eu, ele e toda essa grandeza que Deus criou, o que me faz entender que Ele também está aqui, do nosso lado.
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