Que o pó do coração levanta e derrama sobre ele seu brilho.
Esse som que me acompanha, enreda-se e se entranha,
Que minha atenção logo ganha, como uma mãe e seu filho.
Esta alegria que me inspira, abala para longe a ira
De quem sente por não amar, e ama por não sentir.
Essa mente que não mente, que te espera calmamente
E a luz do sol faz dormente, o peito de uma sobrevivente.
Esses pés que caminham incertos, buscando água no deserto
Buscam apenas um destino, um jardim fechado que existe, decerto.
E neste teu silêncio musical, que rompe o manto sepulcral
Me aconchego e confio, a cada dia ganho mais um dia; menos mal.
E se em teu intento não entendes meu lamento
Sem comentários:
Enviar um comentário
1- Leia antes de comentar;
2- Comentários spam ou com palavrões serão excluídos imediatamente;
3- Deixe o link do seu blog no final do comentário para que eu visite;
4- Anônimos podem comentar, mas deixe o nome no final do texto, por favor. :D