01 abril 2015

Quero ser poeta


Um minuto de silêncio ou três dias sem letras...tanto faz. O mais difícil é procurar no seu baú alguma inspiração para começar o que deveria ser feito e encontrar apenas poeira. Não tem que ser constante, não tem que ser diário, desde que seja espontâneo. Mas...e se a espontaneidade te leva para outra vertente? Quando você quer escrever sobre alhos, mas só te ocorrem bugalhos. Porquê?

Mente quem diz que o talento está sujeito ao artista. Não sente quem diz que todos os dias tem uma inspiração diferente para o que deve escrever. Sentir de verdade é ter apenas uma inspiração todos os dias, todos os momentos, minutos e segundos. De tal forma que nada mais surja na sua mente para além daquela inspiração. A isso chamamos de sentir.

Tentem abafar meu choro, sufocar meu suspiro, apagar minhas palavras, mas não me tirem minha inspiração. Porque sendo ela apenas uma, de nada me servirá se não estiver comigo. Não preciso ser coerente, o que quero neste momento é escrever para esquecer, publicar para não esconder. Mostrar à escuridão que tenta me engolir que eu vejo a luz ao fim do túnel, que ela não tem poder sobre mim.

Quero apenas discorrer sobre o que sinto, o que penso, o que acho, sem tentar manter uma linha de pensamento acima da realidade. Quero falar sem palavras, fazer música sem tocar instrumento algum, quero ser tudo e nada, quero ser poeta.

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