E para trás ficam todas aquelas coisas que me impedem de seguir em frente, que insistem em me derrubar mesmo quando a minha vontade é derrubá-las. Lanço ao esquecimento tudo o que me faz mal, me afundam na tristeza e solidão. Ainda me é difícil levantar a cabeça e correr olhando para o horizonte, meus sapatos parecem bem mais interessantes do que o que me aguarda.
Mas continuo correndo. E porque deixaria de correr? Se há um tesouro no final me aguardando, o que me impede de desejá-lo? Vou andando, passo a passo, por estradas, vales, montes e rios. Sei que me aguardas do outro lado, de braços abertos e um largo sorriso bailando entre sonho e realidade. É isso que me impele, por isso continuo sem olhar para trás.
E onde termina a estrada? Eu ainda não sei, mas pelo que já andei acredito que esteja perto do fim. A fita de chegada eu cruzarei, e o melhor dos presentes receberei. Para esse fim vale a pena todas as dores, cansaços, dias tristes, pensamentos negativos, solidão. Porque no final das contas, eles serão apagados em dois tempos quando ver um brilho como de pedras preciosas iluminando o resto de meus dias.
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