"Depois da primeira guerra mundial, grandes economistas e políticos concordaram que só existia uma maneira do nosso sistema capitalista se reerguer e continuar funcionando; o consumismo precisava ser a palavra de ordem, mais do que isso, um estilo de vida do planeta Terra. Foi o que aconteceu, gerações cresceram com ideias consumistas implantadas na cabeça de tal forma que hoje, praticamente não percebemos que respiramos o consumismo ou achamos que isso é natural.
Um ótimo exemplo disso é o Iphone, você pode até precisar de um Iphone para manter-se conectado ao trabalho, tirar boas fotos, se comunicar, mas você não precisa da nova versão do aparelho que será lançado ano que vem, assim como não precisava ter trocado o seu modelo do ano passado e nem do retrasado. O modelo consumista te faz acreditar que o seu não é bom o suficiente por não ter alguma (qualquer) outra coisa que a nova versão tenha, então nós simplesmente descartamos o Iphone.
Um ótimo exemplo disso é o Iphone, você pode até precisar de um Iphone para manter-se conectado ao trabalho, tirar boas fotos, se comunicar, mas você não precisa da nova versão do aparelho que será lançado ano que vem, assim como não precisava ter trocado o seu modelo do ano passado e nem do retrasado. O modelo consumista te faz acreditar que o seu não é bom o suficiente por não ter alguma (qualquer) outra coisa que a nova versão tenha, então nós simplesmente descartamos o Iphone.
Essa mentalidade está tão enraizada em nós que se estendeu para outros ambientes que não os dos produtos. Tratamos os nossos relacionamentos da mesma forma. Somos uma geração de relacionamentos descartáveis, voláteis de fácil troca. Quando alguma coisa não nos agrada ou quando simplesmente acreditamos que podemos parcelar uma relação melhor no cartão de crédito, o fazemos.
Um exemplo é de quando casamentos de anos acabam por ter “entrado na rotina”. Não é traição, não é mentira, não é briga, é rotina. Algo que podemos mudar com uma parcela de esforço, que depende exclusivamente de nós. Mesmo assim, relações duradouras (apesar de suas juras de amor eterno) acabam com a pífia justificativa da rotina.
Qualquer motivo é motivo. Existem vários peixes no oceano e é comum querer um upgrade em seu sistema, não é mesmo? Podemos encontrar alguém (...) que nos faça mais feliz, diferente, ou qualquer sistema operacional superior ao antigo, mesmo que o antigo não apresente nenhum problema. Estamos acostumados a descartar, a trocar. É um vicio de toda uma geração e muitas vezes nem percebemos o porquê.
Um vício que se estendeu a todos nós.
Somos todos Iphones."
Texto de: Felipe Sali - Escritonautas
O consumismo está tão profundamente inserido na sociedade, que ninguém se dá conta disso. A verdade é que sempre queremos mais, porque acreditamos que somos o que temos.
ResponderEliminarUma vez assisti um vídeo que, se não me engano, se chama a origem das coisas. Ele explica bem o mal do consumismo
Realmente, o consumismo é um problema mundial, não só por causa dos nossos gastos de agora, mas pelo que vamos ter que pagar no futuro por causa de nossas ações, hoje em dia os empresários só querem saber de ganhar dinheiro, não importa se isso vai poluir e danificar o meio ambiante, não importa se daqui a 100 anos não existirá água potável, não importa se daqui a 100 anos, ou menos, nós estaremos mortos devido ao calor extremo causado pelos buracos na camada de ozônio. O que importa é o dinheiro e por isso estamos sofrendo com verões cada vez mais quente, com a saúde cada vez mais abalada, com cada vez menos consciência de que isso é errado. Ótimo texto.
ResponderEliminarhttp://pinkisnotrose.blogspot.com.br/
Acho que, não só o consumismo, mas o imediatismo tem afetado e muito a nossa sociedade no geral, seja consigo mesmo ou com o outro. Termina que qualquer coisa um tanto repetitiva, caia na rotina. MUITO bom seu texto, amei!
ResponderEliminarhttp://cantinadolivro.blogspot.com.br/