09 janeiro 2015

E Começa a Viver


"Toda pessoa passa por dois momentos fundamentais na vida: o instante em que nasce e aquele em que se dá conta disso. E pode até ser que, em alguns casos, esse intervalo demore bastante, mas, uma hora, acontece. E é aí que você se reconhece enquanto indivíduo. Quando entende quem é você e o porquê de ser exatamente assim. E aí, compreende a sutil diferença entre egoísmo e amor próprio.

E passa a viver mais para si e menos para os outros. E para de se importar com o que não importa. E entende que é você quem terá que conviver com as consequências dos seus atos. E começa a pensar com a sua cabeça. E então, para de viver para agradar, de sempre tentar realizar desejos alheios e de se importar com o que as outras pessoas vão pensar. Percebe, também, que qualquer pessoa tem o direito de sair da sua vida quando bem entender, que na maioria das vezes você não pode evitar que isso aconteça e que, a sua jornada, será com aqueles que escolherem permanecer. 

Neste momento, você aprende que a reciprocidade é a bússola da felicidade. E coloca o seu bem estar como meta. E deixa de ser um alvo fácil para a tristeza. E decide tirar aqueles velhos planos da gaveta. E perde o medo de arriscar. E entende o que realmente mata a sua fome. E para de se contentar só com migalhas. E para de se boicotar. E põe um ponto final nas mazelas do passado. E se liberta. E aprende a sorrir. E volta a respirar. E começa a viver."

Texto de: Rafael Magalhães - Precisava Escrever


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6 comentários:

  1. Adorei o post, tão lindo e sutil e algo que é algo tão útil e presente no nosso dia a dia. Obrigado por compartilhar esse texto, beijão

    http://naosouumait.blogspot.com.br

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  2. Nossa, amei o texto e principalmente do final. Um dos meus objetivos esse ano é me liberta. Praticar o desapego! :D
    Bjs Hayanne
    Estephane Faria | Blog

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  3. Muito bom o texto, a imagem...tudo! Nós passamos por momentos complicados, mas é spo acreditar em Deus e seguir em frente. Todos têm o direito da felicidade.
    Beijos,
    Monólogo de Julieta

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