02 dezembro 2014

Resenha: O Vendedor de Sonhos 2


O que eu posso dizer? Ler Augusto Cury já faz parte da minha rotina diária, do meu ser, da minha personalidade. Não preciso dizer que fiquei com muita pena quando terminei o livro. Fica aquela sensação de "mas já?". Felizmente, este ainda não é o último livro da trilogia do Vendedor de Sonhos. Aliás, lógico, é uma trilogia, e este é apenas o segundo. rsrs

Terminei este livro há mais ou menos uma semana atrás, mas fico adiando para postar no momento certo, coisas que só eu mesmo entendo, pelos vistos. kkk Colocarei apenas a sinopse do livro como sempre faço, e darei a minha opinião. Sou muito dou spoilers sem perceber, e sei que muita gente não gosta. Então, deixarei apenas um gostinho do que o livro traz.

O VENDEDOR DE SONHOS
Augusto Cury


No novo livro da saga O Vendedor de Sonhos, o Mestre continua virando a sociedade de cabeça para baixo. Depois de sofrer perdas irreparáveis e ver seu mundo desmoronar, esse misterioso homem procura reconstruir sua vida vendendo sonhos. Seus discursos são cortantes como lâminas; suas ideias, arrebatadoras. Seus discí­pulos são baderneiros e revolucionários que transformam drama em comédia e colocam grandes ideias num circo social. O Vendedor de Sonhos e a Revolução dos Anônimos mostra como a trajetória de cada ser humano é admiravelmente complexa, escrita com lágrimas e júbilo, tranquilidade e ansiedade, sanidade e loucura.

Minha Opinião: Sou suspeita quando falo o que achei de um livro quando admiro muito o escritor, mas este livro, mais do que o primeiro volume (O Chamado) me deixou mais embevecida. Confesso que fui dormir tarde, comer tarde, aproveitei todos os intervalos entre as aulas...enfim, fiz de tudo para avançar cada vez mais nas páginas deste mundo que é a escrita de Augusto Cury.
Se você já leu o livro, deve saber que um homem (a quem chamam de Mestre), vagueia pelas ruas divulgando as suas idéias onde mais elas precisam ser ouvidas. Este ser sobredotado de uma inteligência raríssima e um senso apuradíssimo de filosofia critica basicamente todos os erros da sociedade. Acho que foi isso que mais me chamou a atenção desde que comecei a ler a trilogia. Ele não se importa com as autoridades que possam ouvi-lo, com a opinião dos que o desprezam...simplesmente deseja mudar um pouco da realidade do mundo com as suas palavras.

O mais impressionante é que ele consegue juntar um conjunto de discípulos que o seguem por todos os caminhos que ele anda. Mas não é este o detalhe. Essas pessoas são vistas pela sociedade atual como dispensáveis. Ex-alcoólatras, uma modelo que "saiu" do padrão de beleza pregado pela moda e pela mídia, dois ex-professores, um hipocondríaco, um cleptomaníaco...um grupo, digamos, pouco normal. Apesar de serem tão diferentes uns dos outros, eles convivem entre si todos os dias, aprendem com o Mestre e com eles mesmos; sobrevivem de restos de comida e doações de passantes.

O livro é completamente narrado pelo ex-suicida do primeiro volume, o professor universitário de Sociologia Júlio César, que a cada dia que passa percebe o quanto deixou de aprender com os seus alunos e o quanto os oprimiu durante os seus anos de trabalho. Vemos todas as ações através dos olhos deste notável professor, que apesar de ser ateísta, insensível às dores humanas, egoísta, e outras coisas mais... revela uma capacidade extremamente admirável de entender seus erros e mudar seus preconceitos. Não mudaria nada no livro, só o fato de ter apenas 320 páginas. Mas acho que não há nada a fazer sobre isso. kkk

Primeiro Volume: O Vendedor de Sonhos (O Chamado) - Resenha Aqui

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1 comentário:

  1. A sinopse é muito interessante (já estou super curiosa). E a sua opinião sobre o livro tbm, adicionarei este livro na minha lista infinita de livros que tenho para ler. em particular gosto muito das obras de Augusto Cury.

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